A expressão, Gestão de Remuneração, em geral, traz ao leitor a imagem de salários e benefícios, quando na prática ela tem uma abrangência maior. Avaliando o contexto organizacional existe toda uma infraestrutura que dá sustentação para que as empresas alcancem os seus objetivos no ambiente da remuneração.
Funções/papéis requeridos pelo negócio, cargos, trilhas de carreira, salário (nominal, fixo e variável), benefícios, equilíbrio interno, produtividade, equilíbrio orçamentário, estrutura organizacional, políticas, reponsabilidades dos gestores e reponsabilidades de recursos humanos na gestão dos processos são os diferentes atores presentes na gestão da remuneração e precisam atuar de forma sistêmica para assegurar resultados sustentáveis.
Dentro dos objetivos/resultados esperados na gestão destaca-se entre outros: estrutura organizacional adequada à missão de cada departamento e necessidades do negócio, atração e retenção de bons profissionais (os que, no mínimo, entregam as demandas do cargo), oportunidades de desenvolvimento e crescimento, reconhecimento, transparência, estratégia de remuneração, metodologias e ferramentas que sustentem tecnicamente e legalmente as políticas, comunicação assertiva e disponibilização de informações para alimentar os subsistemas de gestão de pessoas.
Olhando para as empresas encontramos profissionais especialistas ou generalistas que atuam na gestão da remuneração. Independentemente do perfil o ponto chave é conhecer e alinhar como a direção e/ou influenciar, nos caminhos da gestão da remuneração para atender às necessidades do negócio. O passo seguinte é utilizar a ferramenta de SWOT para avaliar o estágio que a empresa se encontra com cada “ator” do processo, analisando riscos e oportunidades, e implementar as ações necessárias para a revisão e/ou implementação de soluções para tornar o processo de remuneração robusto e competitivo, com a definição de políticas, procedimentos e níveis de reponsabilidades que orientem o processo de gestão.
É fundamental a identificação dos riscos e a priorização dos steps (passos) para organização das ações. Benchmark interno, para entender as necessidades, desconfortos e expectativas do cliente interno e Benchmark externo, para conhecer o que o mercado está praticando, ajudam na orientação do processo.
Cultura organizacional, ferramentas de gestão de pessoas e crescimento sustentável dos negócios deverão compor os cenários para a tomada de decisão.