Buscar uma melhor qualidade de vida, dentro de um contexto marcado pelo desemprego, pressões internas e externas, insegurança, ansiedade e falta de reconhecimento vem se constituindo em um dos principais objetivos das pessoas.
Melhorar a qualidade da vida pode ser um antídoto a ser usado dentro de um ambiente “estressante” que os seres humanos vêm passando e, tanto no campo pessoal como profissional, é muito importante que as pessoas repensem as suas ações para buscar um melhor equilíbrio nas relações e conquistar espaços mais agradáveis para ajudar nas pressões do cotidiano.
O dia a dia das organizações, pós reorganizações/reengenharia/redução de gastos, tem exigido muita determinação dos profissionais no sentido de cumprir os objetivos do cargo, tendo em vista a manutenção e/ou aumento da carga de trabalho, com menos recursos e mais cobrança.
Este cenário pode contribuir para o aumento de “stress”, que leva ao desequilíbrio orgânico e emocional provocando as doenças ocupacionais, cardíacas e outras que acabam afetando a produtividade.
Há inúmeros relatos de pessoas que dizem não terem mais uma vida pessoal, pois não há mais tempo, só vivem em função de prazos, trabalhando muito mais do que 8 horas por dia, sábado, domingo e feriados; pessoas em constante tensão, respondendo em algumas situações para vários lideres, cada um com uma forma de conduzir o processo, enfim, vários acontecimentos internos às organizações que estão deixando o ser humano muito desgastado.
Como as organizações podem contribuir na melhoria da qualidade de vida dos profissionais?
Usando a Ergonomia no seu sentido amplo, isto é melhorar as condições de trabalho, conforto e bem estar do trabalhador no aspecto emocional, organizacional e administrativo, revisar e adequar os processos, redimensionando os prazos, revendo e restabelecendo prioridades e compartilhando-as com a sua equipe de trabalho, são algumas ações, que se bem aplicadas, poderão contribuir para a qualidade de vida.
Dentro deste contexto, é importante também preparar e/ou alertar os profissionais para as mudanças que estão ocorrendo dentro da organização. A globalização, no seu sentido mais amplo, traz ansiedade e insegurança para os trabalhadores, pois implica em adequação a novos desafios e obtenção de novas competências e habilidades para suportar os novos processos/funções.
Pesquisa realizada pela SAP Consultores Associados, identificou alguns programas que têm sido aplicado pelas organizações onde destacamos: horário flexível, programas culturais, programas voltados para a prevenção de saúde, vacinação para prevenção de gripe, ginástica laboral, campanha anti-tabagismo e anti-alcoolismo, refeições balanceadas, convênios com cinemas, teatros e academias, incentivos ao esporte, ginástica holística, e outras que acabam contribuindo para melhorar o equilíbrio de vida dos profissionais (trabalho X lazer).
As alternativas são inúmeras. O importante é identificar e conhecer a realidade de cada organização e aplicar práticas e programas consistentes que mudem o quadro atual e solidifique as relações entre as equipes e as lideranças.
Lembre-se que o capital humano dever ser fortalecido e preservado para que eles tragam o retorno que as organizações projetaram para os seus negócios.